4.8.11

Cambara do Sul - Rio Grande do Sul

Pequeno-Grande.

Canion Fortaleza

Canion Itaimbezinho



Abaixo fotos panoramicas dos canions. (clique na foto para ampliar)

Itaimbezinho
Itaimbezinho
Fortaleza
Fortaleza

27.6.11

Cachimbo - Modificação corporal

Este cachimbo é uma concretização de muita coisa que aprendi, o do meu irmão foi o primeiro como um mestre, um professor que me iniciou em algum aprendizado.
Com este segundo tentei espremer o que tenho conquistado neste caminho percorrido, se iniciou em um momento de acaso, sem pretensões, apareceu inocentemente e tomou uma proporção muito maior, tanto que seu processo foi longo fiz e refiz muitas vezes, engraçado como as vezes queremos algo que ainda não sabemos e vamos fazendo coisas que as vezes são muito mais difíceis do que realmente se é, e o que se procura aparece de repente como se estivesse escrito. Tenho buscado aprender para simplificar as coisas, não facilitar o processo, o processo é trabalhoso e gostoso de se curtir, mas simplificar no sentido de saber encontrar a sua forma.
Ele foi feito para um amigo que estava comigo quando veio a vontade de fazer, este meu amigo faz uma coisa que é difícil de algumas pessoas entenderem e no decorrer do processo creio que entendi o que ele sentia ao fazer aquilo que mais gosta na vida, e percebi que o caminho era o mesmo que o meu, o seu sentimento era o mesmo que o meu quando faço o que gosto, de fazer e se sentir completo.

Processo - Inicio
Processo - fim.
Cachimbo | Tinta acrílica e Verniz sobre Bambu e Madeira esculpida.
Bolsa e capa | Tecido branco e marrom, e tira de couro.


Parte têxtil: Luiza Amorim
> http://laondecantaosabia.blogspot.com/

18.4.11

Passáro


{...De tempos em tempos, as almas que trafegam para a funesta e aterradora Aldeia dos Passáros travam batalhas, devendo enfrentar, com suas próprias forças e astúcias, a fúria dos seres alados que atacam com irresistível violência sob o olhar gélido e fixo do Falcão. Senhor da terra, juiz e árbitro implacável, ele está ali sentado, a espera de suas vítimas. Se uma alma se deixa vencer, é devorada pelo passáro atroz. Se derrotar os inimigos, será adornada com suas penas e voltará em triunfo a Aldeia do Céu onde, imperturbável entre as estrelas, viverá até o fim dos tempos...

“Como é que se pode comprar ou vender o céu, o calor da terra?
Esta ideia nos parece estranha.
Se não possuímos o frescor do ar, o brilho da água,
Como é possível comprá-los?

Cada pedaço desta terra é sagrado para meu povo.
Cada agulha de pinheiro, cada punhado de areia das praias,
A penumbra da floresta densa, cada clareira e inseto a zumbir
A seiva que corre pelas árvores
Carrega junto a memória do homem vermelho.

Os mortos do homem branco esquecem sua terra,
Quando vão caminhar entre as estrelas.
Nossos mortos jamais esquecem desta bela terra
Pois ela é mãe do homem vermelho.
Somos parte da terra e ela é parte de nós.

Onde está o arvoredo? Desapareceu.
Onde está a águia? Desapareceu.
É o final da vida e o início da sobrevivência.”

Trecho da resposta dada por CHIEF SEATTLE ao presidente dos Estados Unidos quando, em 1854, o governo americano fez a proposta de compra de uma grande área de terra indígena, oferecendo em troca a concessão de uma Reserva.}

Retirado do livro XINGU Território Tribal de Maureen Bisilliat e Orlando e Claúdio Villas-Bôas.